Estadão

Lula deve encaminhar nos próximos dias o mercado regulado de carbono, diz Alckmin

O presidente em exercício da República, Geraldo Alckmin, disse nesta terça-feira, 22, que o presidente Luiz Inácio Lula da SIlva deverá encaminhar nos próximos dias a sua proposta para um mercado regulado de carbono. Alckmin fez esta afirmação durante participação no "Fórum Mauá 2023-2033 – A Década de Transformação", no teatro municipal da cidade, ao detalhar uma das promessas de campanha do presidente Lula, de imprimir no Brasil crescimento e desenvolvimento sustentável.

O objetivo do evento foi o de discutir iniciativas de desenvolvimento econômico, ambiental e social para a região de Mauá. "O presidente Lula deve encaminhar nos próximos dias sua proposta de mercado de carbono regulado. Ou seja, eu vou ter um mercado de carbono. A minha empresa pode emitir tanto de carbono. Se emitir menos fica com um crédito. Se emitir mais terá que comprar crédito de carbono", reforçou Alckmin.

O presidente em exercício reforçou que o mundo hoje depende de três florestas tropicais: Brasil, Indonésia e República o Congo, na África. "É fácil lembrar, são as três letras da caneta BIC: Brasil, Indonésia e Congo", brincou Alckmin. De acordo com ele, são estas três florestas que vão segurar as mudanças climáticas no mundo. Mas as oportunidades de investimentos no Brasil são maiores pelo fato de o País ter uma fonte de energia mais limpa.

"Se pegarmos a matriz energética total brasileira, 50% é renovável. Se pegarmos a eletricidade, 85% é renovável e está crescendo pela biomassa, eólica e solar. Vamos ter grandes possibilidades de um crescimento melhor", disse o presidente em exercício acrescentando que o Brasil, no primeiro semestre foi o segundo no mundo a receber mais investimentos, perdendo só para os Estados Unidos.

"Crescimento sustentável não é destruindo a Amazônia, os recursos naturais. A gente já sente os efeitos disso. O Brasil já é segundo receptor de investimentos estrangeiros diretos. No primeiro semestre só perdemos para Estados Unidos", disse.

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