O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou não acreditar que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, vá convidá-lo para participar da guerra da Rússia contra a Ucrânia durante a visita do petista aos Estados Unidos, marcada para a próxima sexta-feira. "Eu não acredito que o presidente Biden venha me convidar para participar do esforço de guerra contra a Ucrânia. Porque o Brasil não participará", declarou, durante café da manhã com jornalistas.
Ao longo do encontro, Lula voltou a dizer que o chanceler alemão, Olaf Scholz, durante visita oficial ao Brasil, queria que o País vendesse munição que seria utilizada na guerra. "Quando ele me disse que essas munições seriam entregues à Ucrânia, eu disse para ele que o Brasil não iria vender as munições porque se um russo for morto com uma munição saída do Brasil, o Brasil estará participando da guerra. E eu não quero que o Brasil participe da guerra", relatou.
Lula afirmou ainda que vai reatar as relações internacionais do Brasil "da forma mais civilizada como sempre tivemos", inclusive com Cuba e Venezuela. "Cuba sempre foi um parceiro comercial interessante para o Brasil. Cuba sempre foi bom pagador", declarou o presidente. A ilha caribenha ainda deve ao BNDES.