O presidente diplomado Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reiterou nesta quinta, 29, que os preços dos combustíveis vão cair no Brasil com a política adotada em seu governo e com a nova diretoria da Petrobras.
"Eu dizia que, para reduzir o preço de gasolina, do petróleo, do óleo e do gás, a gente não precisava mexer com o ICMS, poderia mexer com outras coisas. Bastava que a mesma mão que assinou o aumento assinasse a diminuição do aumento", afirmou Lula, contrário à política de paridade de preços internacionais adotada hoje pela Petrobras.
"Isso queda do preço dos combustíveis vai acontecer a partir do momento que a gente montar também a diretoria da Petrobras. Ainda leva um tempo, porque tem toda uma legislação que rege as estatais e vamos então fazer", acrescentou o presidente eleito, que deve indicar o senador Jean Paul Prates (PT-RN) para comandar a estatal.
Ao comentar a questão dos combustíveis, Lula se atrapalhou e reclamou de medidas provisórias editadas pelo atual governo a poucos dias do fim do mandato. Ele chegou a dizer que o presidente Jair Bolsonaro havia publicado uma MP prorrogando a desoneração dos impostos federais para os combustíveis, mas a assessoria do futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad, esclareceu que a reclamação do petista se refere a uma MP da semana passada que trata da isenção de combustível para o setor aéreo, e outra de hoje sobre o preço de transferência de multinacionais.