O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou, nesta quarta-feira 29, que "a economia vai crescer" e que "vai quebrar a cara" quem acreditar no contrário. As declarações ocorreram durante anúncio de novas medidas ao Rio Grande do Sul, na manhã desta quarta-feira, 29.
"Eu sou teimoso em dizer que quem duvidar que a economia brasileira vai crescer vai quebrar a cara no final do ano", comentou Lula.
Na ocasião, Lula mencionou dados de abril do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) sobre a geração de 240 mil empregos, número 32% maior do que abril do ano passado, e 911 mil empregos nos quatro primeiros meses do ano.
"Quanto mais a economia crescer, mais rápido será o tratamento com o Rio Grande do Sul", declarou o presidente da República.
Lula adiantou, também, que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, terá uma audiência sobre a cobrança de impostos dos mais ricos junto com o papa Francisco.
O presidente aproveitou para dizer que espera que o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, veja a "disposição" do governo em baixar a taxa de juros.
Junto a Lula, estavam o vice-presidente Geraldo Alckmin, os ministros Carlos Fávaro (Agricultura) e Luciana Santos (Ciência e Tecnologia) e os secretários-executivos da Fazenda, Dario Durigan, e da Casa Civil, Miriam Belchior.
O governo diz já ter disponibilizado R$ 62,5 bilhões ao Rio Grande do Sul, por meio de um crédito extraordinário, e R$ 23 bilhões com a suspensão da dívida do estado por três anos e a isenção de juros sobre o total.
Em 7 de maio, o Congresso Nacional aprovou um decreto que reconhece a situação de calamidade pública no Estado gaúcho até 31 de dezembro.