A participar no começo desta noite do encerramento do Dia da Indústria, na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), na capital paulista, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva manteve o discurso que faz desde a campanha eleitoral sobre a necessidade de o País voltar a se reindustrializar.
Citando o seu assessor para assuntos internacionais, o seu ex-ministro de Relações Exteriores Celso Amorim, Lula disse que o Brasil precisa uma política industrial ativa e altiva.
"Temos que compreender que precisamos de uma política industrial ativa e altiva, como costuma dizer o Celso Amorim", disse o presidente.
O País, segundo Lula, tem que voltar a crescer com uma indústria forte, experimentando tecnologias de ponta e que leve em conta a transição energética. Mas acima de tudo, de acordo com ele, o povo tem que voltar a ter condições para ter três refeições por dia, mais universidades e mais escolas técnicas. "Não vejo isso como gasto. Vejo como investimento", reiterou.
O presidente disse ainda que a mudança na Medida Provisória (MP) que estabeleceu organização da Esplanada e que esvaziou o Ministério do Meio Ambiente é normal.