Na terceira agenda do dia em São Paulo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) renovou suas críticas ao governador do Estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos), pela sua ausência na agenda de entregas. Durante cerimônia referente às obras viárias do BRT em Campinas, o chefe do Executivo repetiu o que tinha dito de manhã, durante agenda em Salto, na região metropolitana da capital paulista, de que não é "casado com Tarcísio", e que tudo bem o dirigente estadual não gostar dele, mas que é preciso reconhecer a importância do Executivo Federal.
"Eu duvido que o governo de São Paulo tivesse conseguido aprovar R$ 12 bi do BNDES com o outro governo, ele conquistou por minha causa, porque sou republicano", disse o presidente.
O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, que esteve ao lado de Lula durante as agendas do dia, também fez coro às críticas do presidente. "Nós queremos continuar trabalhando de forma republicana com o governo de São Paulo, mas o governo tem que respeitar o pacto republicano", disse Mercadante. "Faremos os anúncios e a parceria juntos porque o nome do Lula tem que estar junto, é ele que está financiando através da Caixa, do BNDES e melhorando a vida de São Paulo", declarou.
<b>Vaias</b>
No evento, Lula teve novamente que intervir quando a militância presente vaiou um adversário político. O prefeito de Campinas, Dário Saadi (Republicanos), esteve presente na cerimônia e foi convidado a discursar. "Não é correto convidar as pessoas aqui para serem recebidas desta forma", reclamou Lula.