Estadão

Macron afirma a Zelenski que apoio militar à Ucrânia será reforçado

O presidente da França, Emmanuel Macron, conversou hoje com o homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, ocasião na qual o francês indicou que o apoio militar à Ucrânia continuará a ser reforçado. Segundo comunicado emitido pelo Palácio Élysée, a ajuda à "resistência" do país à invasão Rússia seguirá, tal como a assistência humanitária, que hoje ascende a mais de 615 toneladas enviadas entre equipamentos médicos, geradores para hospitais, ajuda alimentar, assistência de abrigos e veículos.

Macron indicou também que, a pedido das autoridades ucranianas, continuará a missão de peritos franceses que contribuem para a recolha de provas para combater a impunidade e permitir o trabalho da justiça internacional relativamente aos crimes cometidos no quadro da agressão russa, afirma o documento.

Falou-se também do andamento das negociações para permitir uma solução duradoura para o conflito e o retorno da segurança no continente europeu, segundo o Élysée. A este respeito, Macron reforçou seu apoio à soberania e integridade territorial da Ucrânia e a disponibilidade da França para contribuir para um acordo que dê garantias de segurança ao país, de acordo com o comunicado.

Macron reiterou sua profunda preocupação com a continuação dos bombardeios russos em cidades ucranianas, em particular o que ocorreu quinta-feira em Kiev durante a visita do secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres. "Ele expressou sua preocupação particular com a situação insuportável em Mariupol, apesar de seus repetidos apelos ao presidente russo, Vladimir Putin, para que respeite o direito internacional humanitário", diz a publicação.

Em seu Twitter, Zelensky agradeceu a ajuda francesa, no que chamou de diálogo contínuo. Além disso, o líder afirmou ainda que a adesão da Ucrânia à União Europeia foi discutida na ocasião. O presidente também relatou ter conversado com o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, ocasião na qual disse ter discutido o "apoio defensivo à Ucrânia e os esforços diplomáticos necessários para alcançar a paz".

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