O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), se disse contrário a que o Supremo Tribunal Federal (STF) decida sobre o fim das coligações proporcionais. “Não gosto do Supremo decidindo pelo Parlamento. Prefiro que Congresso vote ele mesmo o fim das coligações”, declarou o deputado, após provocação feita pelo ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT).
O petista afirmou ser favorável a uma ação direta de inconstitucionalidade (Adin) para que o Supremo julgue a questão, assim como foi feito com a questão do financiamento privado de campanha em 2015. Maia, que participou com Haddad de um evento sobre renovação política no Insper, em São Paulo, lembrou de dois casos considerados “negativos” de decisões tomadas pelo STF nesse âmbito.
O primeiro foi a decisão de acabou com o fim da cláusula de barreira, em 2006, e o segundo foi a que deu a um partido recém-criado, o PSD, direito a tempo de TV e ao fundo partidário, em 2012.