O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), classificou nesta segunda-feira (07) como um "grande problema" a extinção do Ministério da Segurança Pública como pasta isolada. Em 2019, quando tomou posse, o presidente Jair Bolsonaro juntou em um único o ministério as pastas de Segurança Pública e da Justiça para receber o ex-juiz federal Sergio Moro, agora ex-quadro do Executivo e desafeto do presidente.
Em fala no 14º Encontro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Maia destacou que o quadro de funcionários do superministério tinha como prioridade o combate à corrupção. "Com pouca relação ao tema da segurança pública", avaliou Maia, para quem pouco se aproveitou o Sistema Único de Segurança Pública (Susp), criado na gestão Temer. "Nos tira a possibilidade de ter uma coordenação melhor entre legislativo e executivo", afirmou o presidente da Câmara.
Maia ainda disse achar que hoje Bolsonaro se arrepende de ter "acabado" com o Ministério da Segurança Pública. Como já mostrou o <b>Broadcast</b>, a cisão das duas pastas é um assunto avaliado dentro do governo desde o início do ano.