Estadão

Maioria das Bolsas da Europa fecha em baixa, com sinais da China em foco

Os mercados acionários da Europa registraram pregão de volatilidade, nesta quarta-feira, alternando entre ganhos e perdas. Londres foi exceção, com maior impulso na volta de um feriado prolongado pelo Natal no Reino Unido. O noticiário da reabertura econômica na China e seus impactos seguia como foco importante, em dia de agenda esvaziada e menos negócios, na reta final do ano.

Na Bolsa de Londres, o índice FTSE 100 subiu 0,32%, a 7.497,19 pontos. Em Frankfurt, o DAX caiu 0,50%, a 13.925,60 pontos, enquanto em Paris o índice CAC 40 teve baixa de 0,61%, a 6.510,49 pontos. O índice FTSE MIB, da Bolsa de Milão, registrou baixa de 0,36%, a 23.770,44 pontos, e em Madri o IBEX 35 caiu 0,12%, a 8.260,00 pontos. Em Lisboa, o PSI 20 recuou 0,46%, a 5.730,28 pontos.

Na China, o governo anunciou que deixará de fazer testes para rastrear a covid-19 em alimentos importados, na mais recente medida de relaxamento no combate ao vírus no país.

Analistas preveem algum impulso na economia local mais adiante, mas também temem uma forte onda de casos e vítimas, com potenciais problemas para cadeias de produção. Há relatos de que os EUA podem impor alguma restrição a viajantes chineses, nesse contexto, após outros países, como o Japão, adotarem essas medidas para evitar aumentar mais seus casos da doença.

O Swissquote comentava, em relatório a clientes, que a medida da China pode de fato dar algum apoio à atividade, mas também advertia que isso pode se traduzir em mais inflação global e, por consequência, em juros mais elevados para conter os preços.

O ING, por sua vez, afirmou que zona do euro, como os EUA, pode enfrentar "recessão leve" no primeiro semestre de 2023.

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