Os últimos dias de abril e o início de maio vão continuar com altas temperaturas, com os termômetros podendo atingir máximas de 40°C, segundo os institutos de meteorologia. O interior de São Paulo está entre as regiões nas quais o calor deve mais intenso nos próximos dez dias, segundo o MetSul.
Neste sábado, 27, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta laranja de perigo para o forte calor em regiões de seis Estados: São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiânia. O alerta vai até quarta, dia 1º de maio. De acordo com o Inmet, 372 das 645 cidades paulistas estão na área afetada pela onda de calor fora de época.
As zonas do Estado de São Paulo com alerta de perigo são as regiões de:
São José do Rio Preto
Presidente Prudente
Bauru
Ribeirão Preto
Araçatuba
Marília
Araraquara
Piracicaba
Assis
A lista completa das regiões e municípios afetados pela atual onda de calor pode ser acessada no <a href="https://alertas2.inmet.gov.br/47206" target=_blank><u>site do Inmet</u></a>.
"O calor neste fim de abril e o início de maio fugirá muito ao normal. É uma situação extraordinária do ponto de vista climatológico, uma vez que temperaturas neste patamar previsto desviam absurdamente das normais históricas. As máximas devem fica perto e podem mesmo alcançar 40ºC em algumas cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro", afirma a meteorologista Estael Sias, da MetSul.
Na capital paulista, os termômetros podem chegar a 31ºC a 33ºC em algumas tardes da próxima semana. Nesta segunda, 29, a temperatura apresenta rápida elevação no decorrer do dia, com máxima prevista de 32°C.
Na terça-feira, 30, as condições do tempo permanecem muito semelhantes: céu com poucas nuvens e predomínio de sol, com temperatura máxima em torno dos 32°C nas horas mais quentes do dia. Destaque para a madrugada, com termômetros na casa dos 21°C.
De acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas da Prefeitura de São Paulo (CGE), o sistema de alta pressão atuante sobre o continente deu origem a um bloqueio, que inibe a passagem de frentes frias e dificulta a formação de nuvens que provocam chuva significativa. Desta forma, a expectativa é de que a abril termine com precipitação muito abaixo do esperado para o mês.