Estadão

Mais de 80 mil itens de David Bowie passam a integrar acervo de museu londrino

Mais de 80.000 itens dos arquivos de David Bowie foram entregues ao Victoria and Albert Museum em Londres (V&A), que deve inaugurar em 2025 uma área dedicada ao artista, anunciou o museu. A criação do David Bowie Centre for the Study of Performing Art, na zona leste de Londres, oferecerá acesso inédito "ao processo criativo de um inovador da música, um ícone da cultura", tanto ao grande público como aos pesquisadores, destaca o museu em um comunicado.

O material inclui letras de músicas manuscritas, cartas, partituras, instrumentos e prêmios, assim como os figurinos de Ziggy Stardust de 1972 ou criações para a turnê <i>Aladdin Sane</i> de 1973.

Os arquivos do artista, que faleceu em 2016, incluem 70.000 fotografias, impressões e negativos. "O V&A está entusiasmado por se tornar o guardião deste arquivo incrível e de poder exibi-lo ao público", afirmou o diretor do museu, Tristram Hunt.

"As inovações radicais de Bowie através da música, teatro, cinema, moda e estilo (…) continuam tendo uma grande influência no design e na cultura visual e inspiram criadores como Janelle Monáe, Lady Gaga, Tilda Swinton ou Raf Simons", acrescentou.

A operação foi possível graças aos herdeiros de David Bowie e a uma doação de 10 milhões de libras esterlinas (12,1 milhões de dólares, 62,5 milhões de reais) da Blavatnik Family Foundation e do Warner Music Group.

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