Um homem chutou o carro do governador de São Paulo e candidato à reeleição Rodrigo Garcia (PSDB), durante caminhada de campanha, nesta quarta-feira, 28, em Sorocaba, e acabou agredido. A campanha de Garcia informou que o manifestante tentava agredir o governador, por isso foi contido pela sua segurança.
O manifestante, que disse ser deficiente físico, gritava contra o candidato alegando que o governador teria retirado direitos dos deficientes. A confusão aconteceu em frente ao Mercado Municipal, no centro da cidade. Garcia percorreu o local conversando com comerciantes, quando o homem começou a xingar, tentando se aproximar dele.
O manifestante levava um cachorro no colo e pedia que não encostassem nele, pois era deficiente. Já na rua, o homem se aproximou e chutou o automóvel usado por Garcia. Ele foi agarrado e derrubado.
Outros apoiadores e assessores do candidato do PSDB tentaram proteger o homem e o cachorro, enquanto o manifestante protestava, alegando que tinha sido agredido. A equipe de segurança do governador retirou Garcia do local, fazendo uma barreira para que ele deixasse o mercado.
Durante a confusão, o homem não manifestou preferência eleitoral. Até o início da tarde, nenhuma queixa de agressão tinha sido registrada na Polícia Civil da cidade.
<b>O que diz Garcia</b>
Em nota, a campanha do candidato Rodrigo Garcia disse que um homem tentou agredir o governador durante a caminhada de campanha no Mercado Municipal de Sorocaba, mas a abordagem foi evitada pela equipe de segurança.
"O mesmo homem tentou mais uma vez chegar próximo de Rodrigo quando ele entrava no carro para seguir viagem até Campinas. Algumas pessoas conseguiram conter o suspeito, tendo início a uma confusão generalizada", diz o texto.
Segundo a nota, o agressor conseguiu danificar o retrovisor do veículo onde estava o governador. Rodrigo Garcia não chegou a ser agredido, mas sua segurança foi reforçada.
"Rodrigo tem defendido o diálogo e paz neste processo eleitoral desde o início da campanha e reforçou ao final do debate da TV Globo na noite de ontem, 27, que o estado precisa continuar distante da briga política que só atrasou o Brasil desde quando começou a briga ideológica", acrescenta a nota.