Cidades

Manifestantes exigem Hospital Pimentas Bonsucesso aberto plenamente

Moradores de bairros da região e fieis ligados a igrejas católicas seguem ocupando um espaço no Hospital Pimentas Bonsucesso, como forma de protesto a fim de reinvindicar a reabertura do pronto socorro, que atualmente atende apenas casos de urgência. Os manifestantes chegaram a ser recebidos pelo secretário municipal de Saúde, Carlos Derman, na última segunda-feira, mas não aceitam o fato da unidade, instrumento importante para a população, continuar segregando seus pacientes.
 
O grupo está no local desde segunda-feira (1) e não pretende sair até que o secretário de saúde apresente uma resposta favorável para a reivindicação. A conselheira Rosália dos Santos Lima contou ao GuarulhosWeb, que esteve no local nesta quarta-feira, que antes do atual contrato com a empresa que administra a unidade, o hospital funcionava normalmente e atendia todos os casos.
 
Segundo os moradores, na época da reestruturação, a Secretaria informou que deixaria a Policlínica Dona Luíza em condições de atender os pacientes nas mais diversas especialidades, deixando o hospital apenas voltado a urgências e emergências. No entanto, o projeto foi implantado sem que a policlínica fosse adaptada, o que vem prejudicando a população.
 
 Os manifestantes afirmam que na policlínica Dona Luíza há falta de médicos e não conta com estrutura para atender a demanda. “Eu já cansei de perguntar para o secretário: “Qual seu plano de ação?” E ele não sabe me responder, nós não queremos mais isso, nós queremos as portas abertas para toda a população”, explicou a conselheira.
 
Sobre a permanência dos manifestantes dentro da unidade, a Secretaria de Saúde esclareceu que não pretende tomar nenhuma atitude, “mas espera que eles se conscientizem de que o hospital é um ambiente  que precisa de silêncio e tranquilidade para trabalhar, de forma a não causar prejuízo ao atendimento de quem mais precisa”.
 
Sobre os atendimentos, a Secretaria afirma que tem feito esclarecimentos sobre a missão do hospital, que deve atender os casos mais graves, ficando a cargo dos serviços de pronto-atendimento 24 horas por dia os de menor risco. Por isso, o hospital trabalha com o critério de classificação de risco, priorizando a assistência aos casos mais graves e direcionando os pacientes de menor gravidade aos serviços de pronto-atendimento 24 horas. Pacientes que procuram por atendimento são encaminhados para as policlínicas Alvorada e Dona Luíza. 
 

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