Mano Menezes ainda não foi apresentado no Corinthians, mas já foi a campo para trabalhar a equipe que escalará no clássico com o São Paulo, neste sábado, no Morumbi. Após dar a largada em sua terceira passagem pelo clube, o treinador mandou uma mensagem positiva à torcida, garantindo que ela voltará a ver um time vitorioso.
O técnico terá a missão de tentar levar o time à final da Copa sul-americana na terça-feira, em visita ao Fortaleza. Um triunfo no Castelão garante a vaga para ambos, após 1 a 1 na Neo Química Arena. E a chegada do comandante na vaga de Vanderlei Luxemburgo deixou muitos torcedores otimistas.
Com somente um triunfo nas últimas sete partidas – 1 a 0 no Botafogo, que teve Marçal expulso no primeiro tempo -, o torcedor do Corinthians perdeu a paciência com Luxemburgo. A apatia em campo era a maior bronca. Mano chegou, evitou falar sobre o antecessor, mas mostrou ambição e confiança em melhora.
"Como é a terceira vez que a gente inicia uma relação, eu acho que a gente tem alguma coisa muito boa que foi deixada para trás e pode dar garantia ao torcedor que ele vai ver novamente uma equipe como gosta de ver, com característica das equipes que sempre dirijo, características das equipes do Corinthians lá de trás", afirmou Mano Menezes, que em suas duas passagens anteriores somou 63 de aproveitamento.
"(Vamos trabalhar) Para formar um time forte como sempre foi, e com torcedor ao nosso lado, o que sempre foi a marca do Corinthians, vamos voltar a ter times vitoriosos como a gente quer", disse o técnico.
Mano assinou até dezembro de 2025 e espera repetir o sucesso da primeira passagem, quando ganhou três títulos e saiu para assumir a seleção brasileira. A segunda passagem foi mais curta em virtude do resultado da eleição. Roberto Andrade ganhou e tinha problemas pessoais com o treinador, que optou por sair.
As eleições, por sinal, definirão o tempo de Mano Menezes no clube nesta terceira passagem. Candidato da situação, André Negão divulgou nota dizendo que confia no trabalho do treinador, enquanto o opositor Augusto Melo reclamou do acordo, dizendo que o comandante não é "prioridade" em seu possível mandato.