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Mansão do cantor José Rico que será leiloada tem memórias e histórias afetivas da família

A mansão do cantor José Rico, que fazia dupla com Milionário, vai a leilão para pagamento de dívidas de ex-funcionário. Avaliada em R$ 3,2 milhões, a construção fica localizada na cidade de Limeira, interior de São Paulo, próximo à Rodovia Anhanguera (SP-330).

Com mais de 100 quartos, um projeto de estúdio de gravação, salão de festas e uma piscina em formato de viola, a mansão era o sonho do cantor, que faleceu em 2015, aos 68 anos, sem nunca ter visto a construção pronta.

Um ex-funcionário da dupla moveu uma ação na Justiça, na qual alega que não recebeu seus direitos trabalhistas durante os anos de 2009 e 2015, quando estava trabalhando com José Rico.

O <b>Estadão</b> entrou em contato com Jamile Abdel Latif, advogada da viúva do cantor, Berenice Martins Alves dos Santos, que alegou que Latif deixou o inventário.

<b>A mansão, segundo o filho do cantor</b>

O plano inicial de José Rico era que o ambiente fosse um espaço para a família. As obras foram iniciadas em 1991, mas nunca foram terminadas. Atualmente, o imóvel está abandonado.

O filho do cantor, Sâmi Rico, contou, em entrevista ao jornalista André Piunti, que José Rico afirmou que um dia venderia o castelo, mas somente se fosse para um japonês rico. " Se um dia chegar um japonês bilionário querendo comprar, o papai vende ", contou Sâmi.

Conforme Sâmi, o próprio José Rico ia desenhando os espaços e ambientes que queria e entregava para o pedreiro fazer.

"Ele começou: vou desenhar aqui um cantinho. Aí, ele mesmo pegava o papel, rabiscava assim, chegava no pedreiro e: constrói isso aqui. Ele mandava a ideia, chegava o arquiteto e fazia o resto. Mas ele que mandava a ideia. E nunca terminou nada, porque começava aqui, parava, e ia", contou ao entrevistador.

A mansão funciona como ponto turístico dos fãs do cantor e alguns criadores de conteúdo e influenciadores já se arriscaram a conhecê-la, compartilhando os vídeos nas redes sociais, mas durante a entrevista para o jornalista, Sâmi disse acreditar que tais vídeos não foram filmados com autorização.

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