Estadão

Manuela dÁvila presidirá GT de combate ao discurso de ódio na Cidadania

O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, instituiu grupo de trabalho (GT) para apresentação de estratégias de combate ao discurso de ódio e ao extremismo e a proposição de políticas públicas em direitos humanos sobre o tema. O grupo será presidido pela ex-deputada federal Manuela d Ávila e contará com cinco representantes do ministério e 24 da sociedade civil.

A portaria de criação do grupo, publicada no <i>Diário Oficial da União (DOU)</i> desta quarta-feira, 22, diz que a equipe terá como competências assessorar o ministro nas questões referentes ao discurso de ódio e ao extremismo, realizar estudos e discutir estratégias de combate ao discurso de ódio e ao extremismo e propor políticas públicas de direitos humanos nessa área. Os trabalhos terão duração de 180 dias, prorrogáveis se necessário.

Ainda serão convidados a integrar o grupo representantes da Advocacia-Geral da União, Ministério da Educação, Ministério da Igualdade Racial, Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ministério das Mulheres, Ministério dos Povos Indígenas e Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República. A participação no grupo será considerada prestação de serviço público relevante, não remunerada.

Nas redes sociais, Manuela se manifestou sobre a escolha de seu nome para comandar as atividades. "Aceitei, me sentindo muito honrada e desafiada, o convite do Ministro @silviolual para presidir o Grupo de Trabalho para apresentação de estratégias de combate ao ódio e ao extremismo e para a proposição de políticas públicas em direitos humanos sobre o tema", escreveu.

"Estarei acompanhada por ativistas, pesquisadoras e estudiosos do tema, gente que tem muito a contribuir para que o Brasil se torne uma referência global de enfrentamento ao ódio, extremismo, intolerância e violência criadas nestes ambientes", completou.

Manuela, que chegou a ser pré-candidata do PCdoB à Presidência da República em 2018, e depois candidata a vice-presidente no mesmo ano na chapa liderada por Fernando Haddad (PT), diz ainda estar dedicando parte de sua vida ao tema, destacando pesquisa de doutorado relacionada ao assunto. "As razões desse esforço são óbvias: não é fácil ser vítima dos ataques dessas máquinas que constroem e distribuem ódio e intolerância", escreveu em outro trecho da mensagem.

"A missão que recebi me recoloca na linha de frente do combate ao ódio. Obrigada, Silvio. É uma alegria contribuir com o governo @LulaOficial através do Ministério de DDHH comandando por você", conclui.

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