Houve um tempo, num passado não muito distante, em que personalizar acessórios com as iniciais do nome e sobrenome era algo raro, que demandava tempo e muito dinheiro. Especializadas em bagagens, as francesas Louis Vuitton e Goyard mantêm a tradição há décadas. Nos últimos anos, porém, a customização se popularizou. E se profissionalizou.
A pioneira Louis Vuitton hoje oferece o serviço na hora em suas lojas com a técnica de hot stamp. Disponibiliza ainda em seu site uma forma de customização online, a Mon Monogram, ferramenta que permite mais de 200 combinações aplicadas a bolsas, carteiras e até mesmo porta-passaportes.
Para o vigésimo aniversário das bolsas Le Pliage, a Longchamp também investiu em um programa de customização. No site da grife, é possível escolher tudo: da cor da bolsa às alças, além de aplicar as iniciais. Foi talvez graças a uma bolsa da Fendi lançada em 2012, a 2 Jours Elite, que a customização virou febre.
Primeira linha da grife a vir com uma tag em que o monograma podia ser gravado na hora da compra, a bolsa apareceu nas mãos da atriz Sarah Jessica Parker, da apresentadora Olivia Palermo e da empresária e blogueira brasileira Helena Bordon – que exibiram suas marcas pessoais, SJP, OP e HMB.
A partir daí, a personalização de acessórios se tornou aliada da busca por exclusividade. A britânica Burberry, por exemplo, apostou na customização de suas mochilas Rucksack. Apresentada em Londres em setembro do ano passado, já foi fotografada nos ombros das modelos Karlie Kloss, Cara Delevingne, Suki Waterhouse e Naomi Campbell e da cantora Taylor Swift. Sempre com as devidas iniciais, claro.
No Brasil, a Arezzo lançou recentemente a coleção Persona Me, com bolsas de couro perfurado e pins de letras que se encaixam nelas. A Schutz também possui uma linha, a Tag Me, que permite a aplicação de iniciais e patches divertidos em alguns modelos de bolsas.