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Marcelo Fernandes monta Santos com Marquinhos Gabriel para clássico

Marcelo Fernandes deu uma pista no treino desta manhã no CT Rei Pelé do que pretende fazer para surpreender o Corinthians, no clássico de domingo à tarde, no Itaquerão: tirou o atacante Geuvânio para reforçar o meio campo com a entrada de Marquinhos Gabriel.

O ataque deve ser formado por Robinho, que volta da seleção brasileira, e Ricardo Oliveira, que está empolgado com o contrato de 30 meses que o Santos quer lhe dar. Mas a escalação da equipe só deve ser anunciada pouco antes do clássico porque Marcelo armou a equipe com três jogadores – Cicinho, Victor Ferraz e Chiquinho – para as duas laterais e com Valencia e Lucas Otávio de volantes, ao lado de Renato e Lucas Lima.

O time do treino desta manhã, em campo reduzido, não teve goleiro e foi formado com Victor Ferraz, Cicinho, David Braz, Werley e Chiquinho; Valencia, Lucas Otávio, Renato e Lucas Lima; Marquinhos Gabriel, Ricardo Oliveira e Robinho.

Ricardo Oliveira, que deve assinar o novo contrato até domingo, confirmou a declaração do técnico santista que o time está com gana de derrotar o Corinthians.

“É desnecessário falar em motivação para um clássico como esse contra o Corinthians. Há uma atmosfera especial em torno do jogo porque o Corinthians está invicto no seu campo e a gente está louco para ganhar. E neste momento é até bom esse jogo importante ser fora porque se a gente conseguir ganhar fica mais forte para a próxima fase e para chegar ao título”, disse o atacante.

Para Ricardo Oliveira, o time não fica muito vulnerável com três atacantes para enfrentar como visitante um adversário forte como o Corinthians. “A gente vinha fazendo isso à perfeição antes dos dois tropeços (derrota para a Ponte e empate contra o São Bento na Vila Belmiro). Todo mundo se juntava e na hora de atacar aparecia a individualidade. Não há problema desde que o time esteja consciente sem a bola e que tem que guardar a casinha, tem que marcar, com a bola tem que fazer jogar. Qualidade tem”.

Ricardo Oliveira fez questão de lembrar que ele não será o jogador mais velho (tem 34 anos de idade e vai completar 35 no dia 6 do próximo mês) em campo no clássico de domingo e não vê como negativa a presença de vários veteranos nas equipes brasileiras.

“Ninguém faz favor a ninguém. Existe qualidade para jogar. Para estar no Brasil com essa idade tem que ter mérito. O potencial é alto dos jogadores e a velocidade também. A cada ano surge um atleta jovem, que também quer jogar por cobrança da torcida. Se não estiver bem, não joga”.

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