Manifestantes e ativistas se reuniram na tarde deste sábado (7) em Ipanema, na zona sul do Rio, para a 13ª edição da Marcha da Maconha. A concentração começou no Jardim de Alah, e às 16h20 (em alusão ao código de referência ao consumo da substância) a multidão saiu em caminhada pela orla da praia até o Arpoador.
O tema escolhido para a marcha este ano foi “A proibição mata todo dia”, em referência às vítimas de confrontos com a polícia. Com faixas e bandeiras, os manifestantes pediam a descriminalização da maconha e também a aprovação do uso medicinal da planta.
Pais cujos filhos usam medicamentos feitos com canabidiol, substância extraída da maconha, para tratar distúrbios e síndromes também foram à marcha. Eles argumentam que os efeitos positivos da planta são grandes, mas o emprego desse recurso ainda é dificultado. O uso depende de autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
A orla de Ipanema foi tomada pelos ativistas, e o trânsito chegou a ser bloqueado. Policiais do 23º BPM (Leblon) acompanharam a marcha. Os organizadores pediram que os manifestantes não fumassem maconha durante o ato.