A Unidade de Integridade do Atletismo (AIU, na sigla em inglês) anunciou nesta sexta-feira a suspensão por doping do marchador brasileiro Caio Bonfim. Ele foi flagrado em um teste com a substância bumetanida, um diurético proibido pela Agência Mundial de Antidoping (Wada), e acabou sendo suspenso por seis meses.
A punição a Caio Bonfim começou a valer em 1º de março, significando que o brasileiro só poderá voltar a competir em setembro. O caso porém, ocorreu, em 2017, antes mesmo dele faturar a medalha de bronze na prova de 20km do Mundial, que foi disputado em Londres.
A medalha, porém, não será retirada de Caio Bonfim porque as autoridades entenderam que ela foi consumida através de um suplemento alimentar contaminado. E isso também fez com que a sua pena fosse bem menor do que a de outros casos envolvendo o uso desse diurético proibido.
O caso de Caio Bonfim foi apenas um dos 109 divulgado nesta sexta por essa unidade de transparência, criada recentemente pela Associação Internacional das Federações de Atletismo. E ele também envolveu diversos nomes da Rússia, incluindo Ivan Ukhov, que já foi campeão olímpico do salto em altura.
São um total de 13 casos da Rússia, com outros atletas renomados, como Tatyana Lysenko, dona de dois títulos mundiais do arremesso de martelo, Svetlana Shkolina, do salto em altura, e Lyukman Adams, do salto triplo.
Além de Caio Bonfim e dos atletas russos, também foram revelados casos envolvendo outros nomes de peso do esporte. O principal deles é o da queniana Jemima Sumgong, campeã olímpica da maratona, sendo que ela há havia sido suspensa até 2021 por outro caso de doping.