A ex-senadora Marina Silva, líder do partido Rede de Sustentabilidade, se manifestou nesta quarta-feira, 31, pelas redes sociais e voltou a se posicionar a favor do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff (PT). Ela também reafirmou que defende a convocação de novas eleições para escolher quem fará a transição na Presidência até 2018 e pediu urgência no processo que corre no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para cassar a chapa Dilma-Temer.
“Estou acompanhando a votação do impeachment no Senado e volto a afirmar que o impeachment não é golpe. Está previsto na nossa Constituição e considero que houve crime de responsabilidade da presidente Dilma, a partir do que foi apresentado durante o processo, aberto em dezembro de 2015”, disse Marina, em texto publicado nas redes sociais.
Ela repetiu que o afastamento de Dilma não alcança a finalidade de passar o País “a limpo”. Ao defender urgência ao processo que tramita no TSE, ela afirmou que PT e PMDB praticaram juntos os mesmos crimes.
“Que se devolva à sociedade brasileira a possibilidade de escolher quem vai fazer a transição até 2018”, escreveu.