Dezenas de países ofereceram mão de obra, equipamento e outros tipos de assistência ao Marrocos para o resgate de sobreviventes do terremoto que ocorreu na sexta-feira, mas até a manhã deste domingo (10) o governo só aceitou equipes de resgate da Espanha e do Qatar, segundo um porta-voz do Ministério do Interior.
Muitos residentes de Marrakesh passaram mais uma noite a dormir ao relento, à medida que os esforços para encontrar sobreviventes se intensificavam nas zonas montanhosas próximas, que foram mais duramente atingidas pelo terremoto que deixou 2.000 mortos.
As zonas rurais sofreram os piores danos, com a maioria das vítimas nas províncias acidentadas de al-Haouz e Chichaoua, onde o epicentro estava localizado. A Organização Mundial da Saúde disse que 300 mil pessoas foram afetadas.
O terremoto atingiu principalmente uma região ao sul de Marrakesh, destruindo edifícios não reforçados em aldeias remotas, ferindo pelo menos 2.050 pessoas e causando cortes generalizados de eletricidade e telefonia. Mas a magnitude de 6,8 também foi sentida em cidades costeiras como Casablanca e em lugares tão distantes como Portugal, a uma distância de mais de 400 milhas.
Fonte: Dow Jones Newswire