Assim como aconteceu no ano passado, no primeiro evento-teste da vela na Baía de Guanabara, também na segunda edição do torneio, chamado Aquece Rio, só um barco brasileiro foi ao pódio, com ouro. E novamente as responsáveis pelo feito foram Martine Grael e Kahena Kunze, atuais campeãs mundiais, cada vez mais favoritas ao ouro na Olimpíada do Rio.
As brasileiras começaram o evento-teste com uma desclassificação na primeira regata e tiveram que correr atrás do prejuízo. Chegaram à medal race, nesta sexta-feira, na segunda colocação, atrás do barco da Itália. Com um quarto lugar na regata da medalha, terminaram com 72 pontos perdidos, contra 75 de Giulia Conti/Francesca Clapcich. A Suécia ficou em terceiro.
Em um ano, pouca coisa mudou na vela brasileira. E o evento-teste no Rio é um reflexo do momento. Martine Grael e Kahena Kunze vêm sendo as únicas velejadoras do País a subir regularmente no pódio. Robert Scheidt vem batendo na trave na Laser. Foi quarto no ano passado e repetiu o resultado agora.
Além deles, tem sido de praxe o Brasil ir à medal race em outras três classes. No evento-teste olímpico, isso aconteceu com Bimba (sétimo na RS:X), Fernanda Decnop (nona na Laser Radial) e Jorge Zarif (foi em nono à medal race de sábado, sem chances de medalha).
A decepção no Rio foi o 12.º lugar de Fernanda Oliveira/Ana Luiza Barbachan na 470 Feminina. Elas ocupam o sétimo lugar do ranking mundial e vêm de título na etapa de Hyères (França) da Copa do Mundo.