A massa de salários em circulação na economia cresceu R$ 7,642 bilhões no período de um ano, uma alta de 4,1%, puxada pelo aumento no número de pessoas trabalhando. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) e foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira, 29.
Na comparação com o trimestre encerrado em novembro do ano passado, a massa de renda real aumentou 0,4% no trimestre terminado em fevereiro deste ano, R$ 769 milhões a mais.
Segundo Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, a alta de 1,3% no rendimento médio dos trabalhadores ocupados evitou um impacto negativo das demissões ocorridas no período sobre a massa de salários.
No trimestre até fevereiro, 858 mil pessoas perderam o emprego em relação ao trimestre encerrado em novembro de 2017.
“O pequeno ajuste que houve no rendimento médio equilibrou a massa salarial, compensou a redução no total de trabalhadores ocupados”, afirmou Azeredo.
Em um ano, 1,745 milhão de postos de trabalho foram criados. A massa de renda alcançou R$ 194,071 bilhões. A renda média também ficou maior, com alta de 2,1% em relação ao trimestre terminado em fevereiro de 2017, de R$ 2.148 para R$ 2.186.