Cidades

Materiais jogados nos fundos do HMU não são só de alas contaminadas, diz Prefeitura

A Secretaria Municipal de Saúde afirmou que os equipamentos descartados em terreno nos fundos do HMU (Hospital Municipal de Urgências), que foi interditado por nove dias em função da proliferação de uma bactéria, não são somente da área infectada e que, por não  terem mais utilidade, foram retirados de diversos setores do hospital.
 
A própria Administração Pública respondeu ao GuarulhosWeb: "A retirada dos equipamentos presenciados não se refere somente àquelas da Observação Médica do Pronto Socorro e sim dos diversos setores do Hospital Municipal de Urgências (HMU)", explicou. 
 
Ela também justifica que "não se trata de equipamentos contaminados e sim sucateados, que são reaproveitados sempre que possível ou seguem para reciclagem, sendo revertidos em recursos para o Fundo Social de Solidariedade (FSS)". Foi possível encontrar no local macas e até cadeiras de rodas, entre outros. 
 
A Pasta responsável também ressaltou que todos os equipamentos são patrimoniados e quando considerados inservíveis, como no caso presente, ocorre a sua baixa do inventário, liberando-se o seu recolhimento para a Divisão de Patrimônio. De acordo com o grupo "Guarulhos Livre", em sua página no Facebook, funcionários do hospital afirmaram ser do Pronto Socorro, antes infectado, os itens descartados.
 
Após vistoria técnica da Vigilância Sanitária no dia 23 do mês anterior, o HMU acabou interditado pela contaminação do Pronto Socorro pela bactéria ancinetobacter baumannii. Quatro mortes foram confirmadas pela Prefeitura naquele local. A operação de limpeza do ambiente durou nove dias. No momento, o hospital realiza seus atendimentos normalmente.