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Média móvel volta a subir após 52 dias e Brasil tem 2.215 mortes por covid em 24h

O Brasil registrou 2.215 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas, segundo dados do consórcio de veículos de imprensa divulgados nesta sexta-feira, 11. Ainda de acordo com o balanço, a média móvel de mortes voltou a subir após 52 dias em tendência de queda.

Com as novas perdas, o País chegou a 484.350 vítimas de coronavírus desde o início da pandemia. Na média semanal, que elimina distorções entre dias úteis e fim de semana, o índice está em 1.912 – um aumento de 4% em comparação a 14 dias atrás. A última vez que o País havia registrado alta no indicador foi no dia 20 de abril.

Foram notificadas, ainda, 86.061 novas infecções no Brasil. Na soma total, são 17.301.220 casos da doença. Por sua vez, a média móvel também voltou a mostrar tendência de alta, com 65.609 novos diagnósticos, ou 8% maior se comparado a duas semanas anteriores.

Nesta semana, a Fiocruz alertou que o atual cenário da pandemia no Brasil é de "alto risco", com estabilização do número de novos casos em patamares muito altos e elevada taxa de transmissão do Sars-CoV2. A menos 20 Estados e o Distrito Federal, bem como 17 capitais, apresentam taxas de ocupação hospitalares iguais ou superiores a 80%. Essa combinação, dizem os especialistas, "demanda atenção e prudência" nos próximos dias.

De acordo com o consórcio, São Paulo continua registrando um número alto de mortes pelo coronavírus e, nas últimas 24 horas, teve 651 vítimas. Outros seis Estados também superaram a barreira de 100 óbitos no dia: Minas Gerais (270), Rio de Janeiro (267), Rio Grande do Sul (133), Paraná (133), Bahia (127) e Goiás (113).

Os dados diários do Brasil são do consórcio de veículos de imprensa formado por <b>Estadão</b>, <i>G1</i>, <i>O Globo</i>, <i>Extra</i>, <i>Folha</i> e <i>UOL</i> em parceria com 27 secretarias estaduais de Saúde, em balanço divulgado às 20h.

O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre os seis meios de comunicação que passaram a trabalhar, desde 8 de junho do ano passado, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 Estados e no Distrito Federal. A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia, mas foi mantida após os registros governamentais continuarem a ser divulgados.

Nesta sexta, o Ministério da Saúde informa que 15.718.593 pessoas se curaram da doença é há 1.093.290 em recuperação.

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