Economia

Média diária de exportações ficou em US$ 727,4 milhões na 4ª semana de julho

A média diária de exportações ficou em US$ 727,4 milhões na quarta semana de julho, queda de 14,8% em relação à média de US$ 853,3 milhões obtida até a terceira semana do mês, informou nesta segunda-feira, 25, o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. Já a média diária das importações ficou em US$ 557,0 milhões, redução de 4% ante a média de US$ 580,4 milhões registrada até a terceira semana.

Do lado das exportações, a queda da média diária foi disseminada entre as três categorias. O maior recuo ocorreu nos produtos básicos, cuja retração de 19% levou a média diária de vendas externas para US$ 301,8 milhões. O comportamento negativo foi puxado, principalmente, por soja em grãos, petróleo em bruto, carnes de frango e bovina, farelo de soja e fumo em folhas.

Entre os manufaturados, a média diária de exportações caiu 14,2%, para US$ 296,1 milhões na quarta semana de julho. O resultado foi provocado, principalmente, por plataforma para extração de petróleo, açúcar refinado, polímeros plásticos, autopeças e motores para automóveis. Já a média diária de exportações de produtos semimanufaturados recuou 4,1%, para US$ 114,7 milhões no período, em razão de açúcar em bruto, semimanufaturados de ferro e aço, celulose, ouro em forma semimanufaturada e ferro.

Nas importações, a queda na média diária é explicada principalmente pela redução nos gastos com aparelhos eletroeletrônicos, químicos orgânicos e inorgânicos, adubos e fertilizantes, farmacêuticos e combustíveis e lubrificantes.

Análise mensal

A média diária das exportações no acumulado de julho (até a quarta semana) ficou em US$ 813,8 milhões, crescimento de 1% em comparação à média diária de julho de 2015, quando o resultado havia ficado em US$ 805,8 milhões.

No período, houve aumento de 13,8% na média diária de vendas externas de produtos semimanufaturados, para US$ 118,1 milhões, por conta de itens como ferro fundido, açúcar em bruto, ouro em forma semimanufaturada, madeira serrada ou fendida, ferro-ligas, celulose e catodos de cobres.

Nos manufaturados, a média diária no acumulado de julho chegou a US$ 329,8 milhões, alta de 13,4% ante a média em igual mês de 2015. Esse resultado foi puxado por plataforma para extração de petróleo, tubos flexíveis de ferro/aço, açúcar refinado, etanol, torneiras/válvulas, máquinas e aparelhos para terraplenagem, pneumáticos e veículos de carga.

Por outro lado, a média diária de vendas de produtos básicos caiu para US$ 350,3 milhões no acumulado de julho, recuo de 10,7% ante o resultado de julho do ano passado. Essa redução é explicada principalmente pelo minério de cobre, milho em grãos, café em grãos, minério de ferro, carne de frango, bovina e suína, soja em grãos e farelo de soja.

Em relação a junho deste ano, a média diária das exportações até a quarta semana de julho cresceu 6,9%, em virtude de aumentos nos resultados de manufaturados e semimanufaturados.

Nas importações, a média diária até a quarta semana, de US$ 573,1 milhões, ficou 18,4% abaixo da média obtida em julho de 2015 (US$ 702 milhões). Nesse comparativo, decresceram os gastos, principalmente, com adubos e fertilizantes (-34%), veículos automóveis e partes (-30,1%), farmacêuticos (-29,8%) e combustíveis e lubrificantes (-21,7%).

Na comparação com junho de 2016, a média diária de importações retrocedeu 1,3% por conta de farmacêuticos (-26,9%), equipamentos mecânicos (-20,8%), adubos e fertilizantes (-16,4%) e equipamentos elétricos e eletrônicos (-8,0%).

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