Médicos residentes em Serra Leoa entraram em greve nesta segunda-feira por melhores condições de tratamento para aqueles que contraíram o ebola. A associação que representa a categoria pediu ao governo máquinas que garantem um tratamento adequado da doença para os agentes de saúde infectados. Onze médicos já foram atingidos pelo vírus no país e dez morreram.
O governo prometeu que uma unidade especial de tratamento para trabalhadores de saúde entrará em funcionamento em breve e estará completamente equipada. O anúncio não foi suficiente para evitar a greve da categoria, de acordo com o porta-voz do ministério da Saúde, Jonathan Abass Kamara. Centros de tratamento específicos para trabalhadores da saúde já existem no país e na Libéria.
Dos três países mais afetados pela doença, Serra Leoa é o único onde o ebola continua a crescer. Na Guiné e na Libéria, o número de infectados está estabilizado. Greves de trabalhadores da saúde são frequentes nesses países, com médicos pedindo mais proteção ou maiores salários. Fonte: Associated Press.