Foi-se o tempo em que o profissional brasileiro ingressava em uma empresa, ainda jovem, para nela encerrar sua carreira 35 anos depois. Hoje é muito comum a pessoa desenvolver dois, três ou mais segmentos de trabalho em sua vida. Isso acontece comigo: há 20 anos, eu era funcionário de banco estatal. Ingressei aos 14 como menor-estagiário; saí, após 18 anos, na condição de gerente. Missão cumprida, graças a Deus.
Periodicamente, era realizado o chamado ‘inventário’; ou seja, o levantamento de tudo o que havia de valor material. O serviço era exaustivo e pouco gratificante. As lembranças desse fato têm odor de sala empoeirada. Ao final, um documento confirmava se a tarefa havia sido realizada com eficiência.
O norte-americano Augustine (Og) Mandino (1923-1996) escreveu livros cujos títulos eram sempre algo muito grande, como é o caso de “O Maior Milagre do Mundo”. Nele, existe o Memorando de Deus, pérola do estilo autoajuda que ampliou os horizontes de toda uma geração de leitores. Quem nunca se beneficiou desse tipo de texto, que atire a primeira bolinha de papel.
O “Memorando” é muito rico, e inclui a mensagem ‘Conta tuas bênçãos’. Como em um inventário, Mandino cita os bens físicos – que são materiais, mas pelos quais não aceitaríamos trocar por quantia alguma. Se você está lendo este artigo, é sinal de que integra o seleto rol dos seres humanos que enxergam. Alguém abriria mão desse presente divino? E da audição, do olfato, do paladar ou do tato?
É no momento em que é citado o Amor, porém, que conseguimos entender a razão de nós estarmos aqui, gozando a vida neste lindo planeta azul: para receber amor, nós devemos doar a nossa melhor energia – sem qualquer ideia de retribuição. Desafio dos grandes! “Amar para obter realização, satisfação ou orgulho não é amor… Amar sem egoísmo constitui sua própria recompensa”, filosofou Og. Conta as suas bênçãos. E agradeça.
Em tempo – Se desejar o Memorando de Deus, queira enviar-me e-mail.
