O coordenador dos grupos técnicos da equipe de transição, Aloizio Mercadante, disse que, antes de indicar os ministros, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva quer resolver como será a estrutura dos ministérios. Como mostrou o <i>Broadcast</i>, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, na semana passada, há uma disputa entre os grupos de transição por diversas áreas, como a Agência Nacional de Águas (ANA). "A nomeação dos ministros precisa considerar partidos da base, regiões, número de mulheres, negros", completou.
Integrante do grupo de transição do Planejamento, Orçamento e Gestão, o economista Antônio Corrêa de Lacerda disse que há uma "ansiedade natural" pela indicação do ministro da Fazenda, pois "se entende que ele que determinará a política econômica", mas que isso será diferente no próximo governo.
"A política econômica será de um governo, não de um ministro. Teremos três ministros na Economia, com os ministérios da Fazenda, Planejamento e Indústria, que terão ainda que interagir com a infraestrutura e o meio ambiente", citou.