O mercado imobiliário nacional fechou o primeiro trimestre do ano com crescimento robusto nas vendas e um avanço discreto dos lançamentos pelas empresas, diante de incertezas com a pressão sobre os custos de construção. A consequência foi a redução dos estoques, de acordo com pesquisa da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) divulgada nesta segunda-feira.
Os lançamentos de imóveis residenciais no País somaram 28.258 unidades no primeiro trimestre de 2021, alta de 3,7% em relação ao mesmo período do ano passado.
Já no acumulado dos últimos 12 meses, o setor registrou um recuo de 10,5 nos lançamentos, para 168.673 unidades.
Por sua vez, as vendas atingiram 53.185 unidades no primeiro trimestre de 2021, um aumento de 27,1%. No acumulado dos últimos 12 meses, a alta foi de 12,8%, chegando a 207.946 unidades.
Com uma evolução mais forte das vendas perante os lançamentos, os estoques de imóveis (na planta, em obras e recém-construídos) caíram 14,8%, para 153.914 moradias. Este é o patamar mais baixo já registrado pela CBIC desde que o início da série histórica da pesquisa, em 2016.
Considerando a média de vendas dos últimos 12 meses, se não houver novos lançamentos, a oferta final se esgotaria em 8,9 meses. Há um ano, essa métrica estava em 11,8 meses.