Cidades

Mesmo com acidente, Infraero espera entregar puxadinho dentro do prazo

Reportagem apurou que terminal remoto não será entregue antes da primeira quinzena de janeiro

Infraero e Delta (empresa responsável pela obra) não confirmam, mas a reportagem do HOJE apurou que o novo puxadinho do Aeroporto Internacional não será mais entregue este ano devido ao acidente na semana passada que feriu levemente dois funcionários.

A previsão da Infraero, e conforme anunciou o próprio ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt, na última sexta-feira, dia 2, em evento no aeroporto, era de que parte do novo espaço estivesse disponível no próximo dia 20. Este prazo não será cumprido conforme funcionários que trabalham na obra disseram à reportagem na tarde de ontem. "Ali dentro (saguão onde caiu a estrutura) está tudo do mesmo jeito ainda. A estrutura nem foi mexida. Vai uns dois meses de trabalho até colocar tudo em ordem", disse o funcionário que pediu para não ter o nome divulgado.

Infraero e Delta foram ouvidas na tarde de ontem, mas disseram apenas que aguardam o laudo da perícia técnica para podem se pronunciar oficialmente sobre um novo prazo de entrega do puxadinho. No entanto, segundo o apurado pelo HOJE, tanto a construtora quanto a estatal ainda acreditam que é possível cumprir o prazo final para entrega da obra, na segunda quinzena de janeiro do ano que vem.

A idéia era que no dia 20 duas empresas já estivessem operando no novo terminal remoto (uma delas seria a Gol Linhas Aéreas) e que, com o término da obra em janeiro, mais cinco companhias começassem a operar no espaço. Segundo previsão da Infraero, quando o nova área estiver totalmente concluída, a capacidade de atendimento será de 5,5 milhões de passageiros por ano.

TCU analisa edital sobre leilão

O Tribunal de Contas da União (TCU) vai analisar nesta quarta-feira, dia 7, o edital das concessões dos aeroportos de Guarulhos, Viracopos e Brasília. Caso aprovado, o Governo Federal terá autorização para sua publicação.

No entanto, o leilão dos três aeroportos deverá ficar mesmo para o próximo ano, contrariando a vontade do governo que gostaria de vê-los licitados ainda em 2011. O motivo seria o pouco tempo hábil para a publicação do edital e o conseqüente leilão. Por lei, o leilão só pode acontecer 45 dias após a publicação do edital.

O ministro Aroldo Cedraz, vai apresentar o parecer aos demais ministros em reunião do plenário marcada para as 14h30 desta quarta, conforme publicado no Diário Oficial da União.

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