Durante o evento de entrega da licença para autorização dos projetos que levam o Metrô até Guarulhos, os executivos da companhia entraram em detalhes a respeito da construção da Linha 19 – Celeste, bem como sobre expansão da Linha Verde. Apesar de garantir que os projetos vão sair do papel, o secretário estadual de Transportes, Alexandre Baldy, não deu previsão de conclusão ou início das obras e mencionou a possibilidade de mudanças nos locais e nomes das estações.
Na futura linha Celeste, que atenderá o Bosque Maia, a grande mudança está na economia de tempo. O cidadão que se desloca da região central da cidade ao Anhagabaú leva, em média, 90 minutos no trajeto. O Metrô prevê uma redução do tempo previsto para 30 minutos apenas. A rota, totalmente subterrânea, terá quase 18 quilômetros de extensão, com 15 estações, cinco delas em Guarulhos. A demanda esperada é de 630 mil passageiros nos dias úteis.
Serão criadas ligações com as linhas Azul, Vermelha, Turquesa, Coral, Jade e Verde, essas duas últimas com paradas em Guarulhos. Haverá uma baldeação na Estação Dutra levando o usuário à Linha Verde. Somadas, as duas rotas devem valer um investimento de cerca de R$ 8 bilhões em Guarulhos. O Estado busca parceiros na iniciativa privada para apressar o início das obras. Contudo, caso não consiga, a própria administração deve custear o projeto
Estações em Guarulhos
Ponto final no município, a Estação Bosque Maia deverá ser construída entre as avenidas Paulo Faccini e Tiradentes, nas proximidades do parque que leva o nome da parada. O Metrô prevê uma demanda de 45 mil pessoas por dia partindo da região.
Estação que deve atender mais usuários diariamente – cerca de 63 mil – a Guarulhos, segundo o Metrô, será implantada no coração da cidade, que é a região do Calçadão da Dom Pedro. O cidadão que trabalha ou busca o Centro para fazer compras e resolver burocracias será beneficiado com o projeto.
O trecho que separa as avenidas Guarulhos e Presidente Humberto de Alencar Castelo Branco (Anel Viário), na altura das ruas Dona Antônia e Paraná, está reservado para a construção da Estação Vila Augusta, parada que terá a menor demanda de toda a Linha Celeste, com previsão de apenas 5 mil passageiros por dia.
A Estação Dutra, que terá baldeação para a Linha 2 – Verde, deverá ser construída ao lado do Internacional Shopping e paralela à rodovia Presidente Dutra. Duas bases devem ser construídas, nas avenidas Anton Philips – já na Ponte Grande – e no Anel Viário.
Por fim, a Estação Itapegica, que tem previsão de demanda de 21 mil usuários diários, deve ser implantada entre as ruas Canadense e Cavadas, nas proximidades da empresa Dyna e da antiga Borlem. O bairro é considerado essencial para a indústria guarulhense e o trabalhador que atua nas instituições da região será o maior beneficiado pela parada, última em território guarulhense.
Linha Verde e Estação Ponte Grande
A extensão da Linha Verde vai beneficiar 389 mil pessoas. Para tal cálculo, porém, o Metrô leva em consideração também as paradas Penha de França, Tiquatira e Paulo Freire (próximo à divisa com o Jardim Munhoz, na região da Ponte Grande). Há, inclusive, a previsão de baldeações na Estação Tiquatira para as Linhas 12 – Safira e 13 – Jade, com ligação ao Aeroporto de Guarulhos.
A futura Estação Ponte Grande, por exemplo, deverá ser construída na Avenida Guarulhos, próxima ao bar Comodoro e à avenida Marechal Rondon, em uma curva que leva à Paróquia São Geraldo. Vale ressaltar, novamente, que os locais, bem como os nomes das paradas podem sofrer alterações, tendo em vista que estudos, como de contaminação de solo, não foram realizados. Problemas eventuais como imbróglios em desapropriações também não foram considerados até o momento.
pesquisem as edições do GUARU NEWS de 1.974 e verão que a manchete acima É PLÁGIO kkkk
Ano que vem tem eleições para o Governo do Estado e é claro que vão nos encher de promessas. A matéria mostra, maquete nova, pessoas diferentes, mas a notícia é velha como esta mencionado no comentário abaixo. Sou nascido e criado em Guarulhos e gostaria muito de queimar minha língua, mas provavelmente não veremos metrô aqui tão cedo. Devido a importância que Guarulhos tem ja deveriamos ter essa ótima opção de transporte.
É sentar e esperar… e muito.
Só acredito vendo, primeiro ponto. Segundo ponto é que as estações citadas não atendem quem realmente precisa que são os moradores das regiões de Cumbica, Pimentas, São João e da Praça 8 em diante.