O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, confirmou nesta quarta-feira, 26, que o Conselho Monetário Nacional (CMN) definiu em 3% a meta contínua de inflação, que deve ser perseguida no País. A definição se deu após o governo publicar decreto que regulamenta o novo sistema de meta de inflação, que passará de ano-calendário para contínua a partir de 2025. "Meta foi ratificada hoje em 3%, passa a ser contínua, desobrigando o CMN a todo ano fixar meta de inflação", afirmou Haddad em conversa com a imprensa após a reunião do colegiado, que contou com a participação dos diretores e do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.
Na avaliação do ministro, o novo arcabouço fiscal e a publicação do decreto estabelecem, do ponto de vista de políticas fiscal e monetária, um novo horizonte macroeconômico para o Brasil.
"Fizemos definição da meta junto da publicação do decreto para evitar especulação. Tem havido muita especulação no mercado e isso tem prejudicado as pessoas", afirmou Haddad.
Segundo o ministro, a meta de inflação contínua, em 3%, mantém o intervalo de tolerância de 1,5 ponto porcentual.