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Metrô de SP diz que trens da Linha 17 vão rodar no ano que vem

O Metrô defende o modelo do monotrilho em São Paulo e afirma que não há problemas técnicos na implementação da Linha 15-Prata. Segundo a empresa, os primeiros trens da Linha 17-Ouro vão circular em São Paulo “a partir do fim de 2016”.

Sobre os problemas apontados por reportagem publicada na edição deste domingo (20) do jornal O Estado de S. Paulo, a empresa reconhece que os trens não circulam na velocidade estipulada pelo edital de licitação, 80 km/h, mas a 60 km/h. “A versão do CBTC (sistema de controle do trem) atualmente disponibilizada pela Bombardier (fabricante) limita a velocidade dos trens a 60 km/h no horário comercial (das 7h às 19h). Nos demais horários são desenvolvidos os testes para a adoção da versão definitiva do CBTC”, diz nota da empresa, que promete aumentar a velocidade após a mudança. Questionada, a Bombardier não se manifestou.

Sobre o valor da obra – R$ 7,2 bilhões -, mais do que o dobro do divulgado no início do projeto (R$ 3,6 bilhões em valores corrigidos), a empresa diz que “o valor inicial informado pela reportagem está incompleto, pois não inclui as obras civis das estações, terminais de ônibus, pátio, sistema viário, ciclovia, sistemas de alimentação elétrica, telecomunicações e controle, entre outros”. As informações originais, repassadas pelo governo Alberto Goldman, em 2010, diziam que o valor incluía “17 estações” e “sistemas”.

Sobre a Linha 17-Ouro, o Metrô diz que “estruturas” de seis trens foram fabricadas. A empresa alega que ainda é preciso desapropriar entre “180 a 200 imóveis” para terminar a construção do traçado prometido originalmente, até o Morumbi, na zona sul. Mas a empresa não estipula datas. “O cronograma está em revisão”, diz a companhia. As desapropriações vão consumir ao menos mais R$ 200 milhões em recursos públicos.

Nova obra

Já sobre a Linha 18-Bronze, que ligará a capital ao ABC, a empresa programa o início das obras para fevereiro. Ela depende de liberação de cerca de R$ 2,4 bilhões entre financiamentos externos, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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