O México registrou um déficit comercial de US$ 3,29 bilhões em janeiro, saldo semelhante ao de igual mês do ano passado, com os preços do petróleo mais altos relação há um ano antes, o que impulsionou tanto as exportações como as importações de petróleo.
As exportações totais no primeiro mês do ano subiram 11,4% em comparação com janeiro de 2016, para US$ 27,49 bilhões, enquanto as importações subiram 10%, para US$ 30,79 bilhões, informou o Instituto Nacional de Estatística, nesta segunda-feira. Cerca de 80% das exportações do México vão para os EUA.
As exportações de petróleo subiram 74,4%, para US$ 1,87 bilhão, após os preços médios do barril de petróleo dobrarem para US$ 45,35, embora isso tenha sido compensado por um aumento de 59,6% nas importações de petróleo, já que o custo da gasolina estrangeira e outros combustíveis também aumentaram.
A petrolífera Petróleos Mexicanos exportou 1,09 milhão de barris por dia de petróleo bruto, ante 1,12 milhões de barris por dia em janeiro de 2016. O comércio de petróleo representou US$ 1,5 bilhão do déficit de US$ 3,29 bilhões em janeiro.
As exportações de bens manufaturados subiram 7,7% em relação ao mesmo período do ano passado, para US $ 23,83 bilhões, com alta de 4,4% nas exportações de automóveis. Os embarques de outras fábricas avançaram 9,7%. Isso foi compensado pelas maiores importações de bens intermediários utilizados nos processos de produção, que subiram 11,1%, para US$ 23,4 bilhões.
O peso mexicano depreciado, que atingiu novas mínimas em relação ao dólar norte-americano em janeiro, continuou a limitar as importações de bens de consumo não petrolíferos. Essas importações caíram 5,2%, para US$ 2,89 bilhões, enquanto as importações de equipamentos e máquinas aumentaram 4,4%. Fonte: Dow Jones Newswires.