Estas ficarão localizadas no bairro da Água Chata e serão destinadas à população atingida pelas enchentes na Vila Any no último verão. É o que anunciou o prefeito Sebastião Almeida em solenidade de assinatura de novo contrato entre a Caixa Econômica Federal e a administração municipal, na quinta-feira, que selou nova adesão ao programa do Governo Federal.
Ao todo, na região do Água Chata, são 700 apartamentos. Entretanto, apenas cerca de 200 serão entregues no prazo estipulado pelo prefeito. "A população que sofreu com água dentro de casa por quatro meses, poderá passar o fim de ano na nova casa", declarou Almeida.
Mil unidades – A assinatura do novo contrato entre a Caixa e a Prefeitura prevê a construção de outras mil unidades habitacionais pelo MCMV, dentro do projeto que contempla a população com renda entre zero e três salários mínimos, cadastrada previamente no programa. O investimento será de R$ 52 milhões e a obra está sob responsabilidade da DIB Arquitetura e Incorporadora.
O empreendimento será erguido no Pimentas, especificamente na rua Mucugeo, com apartamentos de 42 metros quadrados de área. A previsão é de que a obra seja concluída em doze meses. De acordo com a assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Habitação, a construção terá início nos próximos 30 dias.
O superintendente nacional da Caixa Econômica Federal, Maurício Quarezemin, mostrou os números de contratos em Guarulhos no evento. Sem contabilizar as mil unidades do novo contrato, até então são 18 projetos contratados, sendo 7.118 unidades e R$ 472.944,511 em investimentos.
Deste total, a cidade tem 13 projetos à população cadastrada com renda de três a dez salários mínimos, totalizando 5.200 unidades habitacionais, com o investimento na casa dos 382 milhões, e cinco projetos para cadastrados com renda entre zero e três salários, sendo investidos mais de R$ 90 milhões em 1.918 unidades habitacionais. A Caixa pretende chegar ao total de R$ 1 bilhão em investimentos na cidade até o fim deste ano.
