O Ministério da Economia atualizou nesta sexta-feira mais indicadores da grade de parâmetros macroeconômicos utilizados nos cálculos da execução orçamentária de 2021. Os dados estão no Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas do 2º bimestre, divulgado no início da tarde.
A equipe econômica elevou a projeção para a Selic média em 2021 de 2,8% para 3,6%. Há duas semanas, o Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a taxa básica de juros em 0,75 ponto porcentual pela segunda reunião consecutiva, para 3,50% ao ano. O Banco Central já sinalizou nova alta de 0,75 p.p. em junho, para 4,25% ao ano.
Já a projeção do Ministério da Economia para o câmbio médio deste ano passou de R$ 5,3 para R$ 5,4.
A previsão para a alta da massa salarial nominal passou de 6,2% para 4,0%.
Já a estimativa para o preço médio do barril de petróleo no mercado internacional passou de US$ 64,3 para US$ 65,5.
Na última terça-feira, 18, a equipe econômica divulgou novas projeções para o crescimento da economia neste ano, que foi atualizado de 3,2% para 3,5%. Na ocasião, a projeção oficial para a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 4,42% para 5,05%, enquanto a estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) – utilizado para a correção do salário mínimo – passou de 4,27% para também 5,05%.