Quatro lotes de feijão das marcas Da Mamãe e Sanes foram identificados como impróprios para consumo humano e o Ministério da Agricultura determinou o recolhimento nacional do produto. Os lotes afetados são: lote 51 do feijão cores e lote 06 do feijão preto, ambos da marca Da Mamãe; e os lotes 030423 e 080323 do feijão preto da marca Sanes.
Esses produtos apresentam porcentual de grãos mofados e ardidos acima de 15%, representando risco à saúde dos consumidores, informou o ministério em comunicado.
Os lotes de feijão foram identificados em uma operação anterior do Ministério, que resultou na apreensão de cerca de 150 toneladas de feijão no Estado do Rio de Janeiro. Após análise laboratorial confirmou-se que os produtos não atendem aos padrões de qualidade e segurança exigidos para o consumo humano.
Os feijões impróprios para consumo foram encontrados no Estado do Rio de Janeiro e no Distrito Federal. Diante disso, é de extrema importância que os consumidores estejam atentos e verifiquem cuidadosamente as embalagens dos produtos antes de adquiri-los, orientou o ministério.
Caso os consumidores encontrem algum dos quatro lotes de feijão sendo comercializados, o governo orienta que se faça denúncia imediata. A denúncia pode ser feita por meio do telefone de atendimento do Ministério (61) 3218-2089 ou por meio dos canais de atendimento dos órgãos de defesa do consumidor.
O Ministério da Agricultura ressalta, ainda, a importância de os consumidores verificarem se têm algum pacote de feijão das marcas e lotes mencionados em suas residências ou restaurantes. Caso tenham adquirido esses produtos, o consumo deve ser interrompido imediatamente e o consumidor deve entrar em contato com o comércio onde foi adquirido para o procedimento de devolução ou descarte adequado.
A presença de grãos mofados e ardidos acima do limite estabelecido indica a má qualidade do produto e representa risco à saúde dos consumidores. "Esses grãos podem conter micotoxinas prejudiciais ao organismo, causando intoxicações alimentares e reações alérgicas", informou na nota o diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal, Hugo Caruso.