Conforme esperado, os juros futuros começaram a sessão desta quinta-feira, 4, com fechamento de curva, especialmente no miolo, em reação ao comunicado do Comitê de Política Monetária (Copom), que deixou a percepção de que o ciclo de aumento da Selic possa ter chegado ao fim, embora o comitê tenha afirmado que "avaliará a necessidade de um ajuste residual, de menor magnitude, em sua próxima reunião".
O operador de renda fixa sênior da Renascença DTVM, Luis Felipe Laudisio, disse mais cedo em relatório que o movimento de queda das taxas pode ser acentuado "por fluxos de investidores estrangeiros, que vinham timidamente até então". O Copom elevou a taxa Selic em 0,50 ponto porcentual, de 13,25% para 13,75% ao ano, voltando ao mesmo patamar de janeiro de 2017.
Às 9h10 desta quinta, a taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2023 caía para máxima de 13,755%, de 13,796% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2024 recuava para 13,13%, de 13,27%, e o para janeiro de 2025 caía pata 12,31%, de 12,47%. O vencimento para janeiro de 2027 estava em 12,33%, de 12,47% no ajuste de quarta-feira.