O Guarulhos HOJE traz um caderno especial que apresenta o que está sendo realizado pela administração municipal no sentido de melhorar a mobilidade urbana. O tema, bastante pertinente, se justifica a partir do momento
Óbvio que a melhora no oferta de sistemas de transportes públicos é obrigação de todo e qualquer governante. Guarulhos assiste, há um ano e meio já, a implantação de um novo sistema, que trouxe a reorganização dos diferentes meios oferecidos à população, com a inclusão do Bilhete Único e construção de terminais urbanos e metropolitanos. Três já foram inaugurados – dois por inciativa da Prefeitura (São João e Pimentas) e um do Governo do Estado (Taboão). Um quarto, no Cecap, praticamente concluído deve ser entregue nos próximos dias.
Em paralelo, não se pode tirar da população o direito de ter um carro próprio, aliás, um sonho de consumo da maioria dos brasileiros. Desta forma, o automóveis não podem ser encarados como os vilões da imobilidade urbana. “A mobilidade será construída com produtos corretos e avançados por parte da indústria automobilística, com legislações, políticas públicas e investimentos pelo poder público e – também – disciplina e respeito pelo cidadão”. A definição, proposta pela Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) durante fórum realizado nesta terça-feira pela Abiauto (Associação Brasileira da Imprensa Automotiva) – vem bem a calhar.
Ao mesmo tempo em que o cidadão tem o direito de ter seu veículo próprio, ele precisa contar com alternativas viáveis por meio do transporte público para se locomover nas grandes cidades. De sua parte, o poder público – nas suas mais diferentes esferas – precisam dar condições para que tanto o transporte de massa como o individual flua a fim de que a mobilidade urbana se concretize de fato. E nada será feito se não ocorrerem investimentos consideráveis.