O movimento sindical brasileiro sempre participou da vida nacional. Essa participação, que tem como foco as demandas trabalhistas urgentes, jamais deixou de lado os grandes temas de interesse da Nação.
A própria pauta sindical, agora unificada sob comando das Centrais, extrapola a questão trabalhista. Ela é mais ampla e aponta para um projeto nacional de desenvolvimento, com soberania, distribuição de renda e inclusão social.
É esta pauta que volta agora por meio de grandes manifestações que o movimento sindical está retomando. Hoje mesmo, dia 6, haverá atos em todo o Brasil. Haverá outros atos na sequência, culminando com uma grande passeata, dia 3 de agosto, na Avenida Paulista, São Paulo.
O que querem os trabalhadores? Queremos um novo padrão nas relações capital-trabalho, ou seja, queremos trabalho decente. Por isso, pleiteamos redução da jornada para 40 horas, combate às terceirizações abusivas, entre outros temas. Ora, se o Brasil já tem economia de Primeiro Mundo, não há por que as relações trabalhistas continuarem defasadas e no atraso.
Precisamos avançar. Já fizemos uma reunião com a bancada paulista de deputados federais,
A jornada de grandes manifestações públicas tem uma referência concreta: é a Agenda Unitária da Classe Trabalhadora aprovada na Conclat 2010 e entregue aos então candidatos à Presidência da Republica. Esta Agenda está, agora, sendo levada para dentro do Congresso Nacional, onde estamos dialogando com todos os parlamentares, de todos os partidos.
Nação – O movimento sindical é o segmento mais forte do chamado movimento social. O sindicalismo tem história, representatividade e meios de levar adiante nossas propostas, reivindicações e nossa pauta. Queremos um Brasil com desenvolvimento, emprego, ético, leis justas e inclusão social.
O Sindicato onde eu atuo, que é o dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região, está integrado a essa grande mobilização, trabalhista e patriótica.
José Pereira dos Santos
Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região