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Mocidade enfrenta desafio de reconquistar título na Sapucaí após 20 anos

A escola de Padre Miguel (zona oeste do Rio) vai usar a história de Dom Quixote de La Mancha, personagem do escritor espanhol Miguel de Cervantes, como inspiração para incentivar o povo brasileiro a enfrentar seus problemas. O enredo, “O Brasil de La Mancha: Sou Miguel, Padre Miguel. Sou Cervantes, sou Quixote – Cavaleiro, Pixote Brasileiro”, é dos carnavalescos Alexandre Louzada e Edson Pereira, que substituem Paulo Barros – o badalado carnavalesco trocou a Mocidade pela Portela após um ano de muita expectativa e pouco resultado, já que em 2015, sob seu comando, a escola da zona oeste ficou apenas em sétimo lugar.

O ensaio técnico da Mocidade, realizado em janeiro na Sapucaí, foi desorganizado e gerou atritos entre diretores da escola. Resta saber se a escola conseguirá corrigir os erros (muitos espaços vazios entre as alas, por exemplo), e voltará a ter o bom desempenho que já lhe garantiu cinco títulos – o último em 1996 – para pelo menos voltar no desfile das campeãs, que reúne as seis primeiras escolas e da qual a Mocidade participou pela última vez em 2003.

Este será também o segundo ano em que a escola desfila sob o comando do empresário Rogério Andrade, sobrinho do lendário bicheiro Castor de Andrade e também envolvido com o jogo do bicho. Ele assumiu a escola poucos dias antes do carnaval de 2014 e o desfile passado foi o primeiro organizado sob suas ordens. Uma estrela à parte é a rainha da bateria, a musa do axé music Claudia Leitte, que ocupa o posto pelo segundo ano.

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