O dólar avançou ante rivais nesta sexta-feira, 3, fortalecido pela ampliação na geração de empregos dos Estados Unidos, que reforça a expectativa por novos aumentos de juros pelo Federal Reserve (Fed). Além disso, dados do setor de serviço mostraram que a economia americana está resiliente.
No fim da tarde em Nova York, o dólar avançava a 131,15 ienes, o euro baixava a US$ 1,0797, e a libra tinha queda a US$ 1,2054. O índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de moedas fortes, subiu 1,14%, a 102,915 pontos.
Segundo a Capital Economics, o rali da moeda se deve à surpresa positiva do payroll, que mostrou que os EUA geraram empregos em janeiro bem acima da expectativa, e do índice de gerentes de compras (PMI), medido pelo Instituto para Gestão da Oferta (ISM), que também veio bem acima do esperado. A plataforma CME Group apontou forte queda nas chances de haver cortes na taxa básica ainda este ano.
Mais cedo, o dólar recuava ante o euro e a libra, após dados de inflação ao produtor (PPI) e índice de gerentes de compras (PMI) da zona do euro e do Reino Unido também superarem expectativas do mercado. De acordo com o Rabobank, o bom desempenho das moedas na parte da manhã refletiu um alívio geral de que as condições econômicas na zona do euro não estavam tão ruins quanto havia sido sugerido.