Estadão

Moedas: dólar fica misto ante rivais, mas índice DXY recua, em meio à Ômicron

O dólar ficou misto ante suas principais rivais nesta quarta-feira, 8. Operadores acompanharam notícias sobre vacinas e restrições ligadas à Ômicron. Além disso, decisão do Banco do Canadá (BoC, na sigla em inglês) esteve no radar das mesas de operação.

O índice DXY recuou 0,49%, a 95,894 pontos. No fim da tarde em Nova York, o dólar subia a 113, 66 ienes, enquanto o euro acelerava a US$ 1,1354 e a libra tinha baixa de US$ 1,3233.

Estudos pré-clínicos da Pfizer sugeriram que sua vacina contra a covid-19, em parceria com a BioNTech, ainda apresenta eficácia contra a cepa Ômicron. A notícia garantiu otimismo entre operadores. "O dólar americano e seus principais pares sofreram cortes nesta quarta-feira, enquanto os mercados absorviam notícias tranquilizadoras na batalha para suprimir a cepa Ômicron", diz Joe Manimbo, analista da Western Union.

Apesar do euro ter se fortalecido ante o dólar, para Manimbo, o movimento provavelmente se deram em função do enfraquecimento da libra. A moeda britânica acelerou queda após o premiê Boris Johnson confirmar restrições no Reino Unido para conter o avanço da nova variante.

A Western Union pontua que o dólar se mantém com um bom apoio à espera dos dados de inflação ao consumidor americano, a serem divulgados na próxima sexta-feira, 10.

Hoje, o BoC anunciou a manutenção da taxa básica de juros a 0,25% no Canadá. O dólar do país se fortaleceu ante o americano, mas perdeu forças ao longo da sessão. O ING observa que o impacto da decisão foi pequeno dada a falta de surpresas no comunicado. Para o banco holandês, o dólar canadense tem espaço para subir neste fim de ano, à medida que o sentimento global continua melhorando.

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