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Mogi atropela o Paulistano no jogo 2 e empata série final do NBB

O Mogi das Cruzes/Helbor está vivo. Bem vivo. Após perder o primeiro jogo da série melhor de cinco pela final do NBB em casa, o time do técnico Guerrinha fez uma exibição quase perfeita nesta quinta-feira, no ginásio Wlamir Marques, em São Paulo, superou o Paulistano/Corpore por 84 a 70 e igualou o confronto.

O terceiro jogo acontece no próximo sábado, novamente no ginásio que pertence ao Corinthians. A quarta partida está agendada para o dia 2 de junho, sábado, no Hugo Ramos, em Mogi das Cruzes.

O principal destaque de Mogi foi Tyrone, que terminou o jogo com 18 pontos, seis rebotes e seis assistências. Jimmy também teve uma ótima atuação, contribuindo com 18 pontos e sendo fundamental na defesa. Pelo lado do Paulistano, o maior pontuador foi Hubner, com 18 pontos. O pivô ainda registrou um “double-double” com dez rebotes.

Esqueçam o Paulistano do primeiro jogo. A equipe da capital começou nervosa, errando muitos arremessos. O Mogi das Cruzes era um pouco mais eficiente e, com Tyrone certeiro da linha de três, abriu 14 a 7. Foi então que o técnico Gustavo de Conti colocou em prática o estilo que tanto deu certo até aqui. Quatro novas peças entraram, entre elas o armador Yago, para aumentar o ritmo em quadra.

Guerrinha fez o mesmo do outro lado, utilizando o banco, e Mogi se manteve melhor na partida. Com destaque para o pivô Caio Torres, que anotou cinco pontos em sequência, o time visitante fechou a primeira parcial com vantagem de 11 pontos: 21 a 10.

O Paulistano continuava irreconhecível. A mortal bola de três pontos teimava em não cair. No primeiro quarto, o aproveitado foi de apenas 13%, com um acerto em oito tentativas. O começo da segunda parcial não foi muito animador até que três bolas certeiras – Hubner, Jhonatan e Elinho – fizeram o time aproximar no placar: 27 a 22.

O Mogi não se incomodou, manteve o plano e continuou trabalhando o ataque com muita tranquilidade. Na defesa, Jimmy, um dos melhores marcadores do NBB, pressionava o responsável por levar a bola para forçar o erro ofensivo. A estratégia deu resultado e os visitantes foram para o intervalo com a manutenção da vantagem conquistada no primeiro quarto: 38 a 27.

Guerrinha saiu comemorando o desempenho do time. Tudo deu certo. Gustavinho, visivelmente irritado, deixou a quadra em disparada e aproveitou o período de descanso para tentar recolocar o time nos trilhos.

Nesbitt anotou os dois primeiros pontos da parcial em dois lances livres. Mogi errou o ataque e, com uma bola de três de Hubner, o Paulistano diminuiu para 38 a 32.

O Mogi não perdia a calma em nenhum momento. Até mesmo quando Eddy entrou muito bem na partida e anotou seis pontos em sequência, e o time de Guerrinha não esqueceu o que foi muito bem desenhado pelo treinador para o segundo jogo da série depois da derrota em casa.

Em vantagem, o Mogi não se incomodava em trocar cestas com o Paulistano. A resposta dos visitantes era sempre imediata após uma bola certeira da equipe da casa. Neste cenário, o time de Guerrinha foi ainda mais eficiente e conseguiu ampliar sua vantagem para 17 pontos antes do último quarto: 72 a 55.

A missão do Paulistano era muito difícil nos dez minutos finais. A equipe não conseguia acelerar o jogo como de costume e Mogi continuava eficiente nos arremessos. Duas bolas seguidas de três pontos de Filipin foram uma ducha de água fria na reação do time da casa. A diferença logo subiu para 22 pontos.

O Paulistano ainda tentou voltar para o jogo com uma marcação zona agressiva, mas não era o dia da equipe de Gustavinho. O time teve um aproveitamento de 33,3% nas bolas de três pontos – havia sido de 50% na vitória de sábado – e foi superado por 84 a 70.

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