A vice-presidente da Moody s para risco soberano, Samar Maziad, avalia que a proposta do novo arcabouço fiscal do Brasil parece "ambiciosa", mas tem como desafio a sua implementação. Na sua visão, as linhas gerais divulgadas indicam uma dependência de fortes receitas e crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro nos próximos anos – ambos fatores incertos à frente – e a ausência de um caminho concreto para a redução da dívida pública do País.
"É bom que haja agora uma proposta na mesa. Eu diria que parece ambiciosa e depende de um desempenho de receita relativamente forte e também, acredito, de um forte desempenho de crescimento", disse Samar, ao <i>Estadão/Broadcast</i> (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado).
Do lado do endividamento, ela considerou a proposta do novo arcabouço do governo Lula como um "primeiro passo" para controlar as despesas, mas disse ter sentido falta de um "forte compromisso" nessa direção.
As informações são do jornal <b>O Estado de S. Paulo.</b>