Guarulhos conta com 10% de sua população total morando em favelas ou assentamentos irregularidades. O valor é superior a quantidade de pessoas que, atualmente, residem em apartamentos – que é de 9%. O levantamento foi realizado pelo Guarulhos HOJE com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Os índices chamam a atenção de especialistas, principalmente pelo crescente número de empreendimentos que vêm sendo construídos na cidade. "Guarulhos tem um crescimento que não acompanha o restante da Região Metropolitana de São Paulo. Por mais que a animação do mercado imobiliário seja crescente na cidade, a população de moradia de baixa renda é marcante", afirmou Carlos Malzyner, professor do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Guarulhos (UNG).
Nos últimos meses a cidade tem recebido investimentos de grandes construtoras e milhares de unidades são estimadas para os próximos três anos. Contudo, mesmo com esse boom imobiliário, o município tem crescido de forma desorganizada. Segundo Malzyner, esse avanço tem provocado diversos reflexos.
"Levou-se muito tempo para que houvesse a expansão de moradias e quando isso aconteceu foi de forma horizontal. Enquanto outras cidades já se desenvolveram e agora presenciamos o crescimento verticalizado, Guarulhos, caminha ainda para esse crescimento", ressaltou Malzyner.
Ainda, de acordo com o IBGE, 77% (cerca de 941.916 pessoas) moram em casas; 3% em domicílios coletivos (presídios, orfanatos, casas para menores e asilos) e 1% em vilas.
Situação habitacional em Guarulhos
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Casas = 77%
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Favelas = 10%
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Aptos 9%
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Domicílios coletivos 3%
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Vilas 1%
