Considerada até hoje – há exatos 100 anos do acontecimento – o maior evento da classe artística no Brasil, a Semana da Arte Moderna teve a participação de Jonny Doin, ilustre morador de Guarulhos.
Aos 15 anos de idade, Jonny foi um dos precursores do Movimento Modernista em São Paulo e escreveu para os jornais “Correio da Manhã”, onde teve como colega Di Cavalcanti, em 1927, Folha da Noite, Diário de São Paulo e “O Estado de S. Paulo”.
Autor de diversas obras, como “Onde Canta o Sabiá” e “Primeiras Labaredas”, ele participou do movimento, que também contou com Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Di Cavalcanti, Oswald de Andrade, Cassiano Ricardo, Menotti Del Picchia, dentre outros. A ação aconteceu entre os dias 13 e 17 de fevereiro de 1922 no Teatro Municipal de São Paulo.
Segundo o Arquivo Histórico Municipal, o autor veio morar em Guarulhos na década de 70 e, quinze anos depois, virou membro da Academia Guarulhense de Letras. Ele morreu em setembro de 1995, aos 87 anos.